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Técnicos da Moody’s estão no Brasil para avaliar a situação econômica e, talvez, mudar a nossa nota de risco, atualmente fixada em Baa2 e ainda com grau positivo de investimento.

Em relatório divulgado nesta quinta-feira, 16, a agência de classificação de risco Moody’s aposta em uma retração de 1,8% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2015. O texto afirma que a baixa atividade da economia deve afetar as empresas brasileiras até meados do próximo ano.

Dentre os fatores mais prejudiciais à saúde financeira do país apontados pelo documento, estão a alta em índices de desemprego, inflação, juros e endividamento das famílias, mas as investigações de corrupção, como as da operação Lava Jato, da Polícia Federal, também pesam neste sentido.

Mais cedo, representantes da agência se reuniram com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em Brasília. A maior preocupação do ministro é em relação à nota de crédito dada ao país pela agência. Atualmente fixada em Baa2 (o que significa que o Brasil ainda tem grau de investimento), o país corre o risco de ter a classificação reduzida para grau especulativo. Estas avaliações são usadas como termômetro de risco para possíveis investidores.

Em entrevista à rádio CBN, Levy afirmou que, no encontro, procurou explicar os desafios de curto prazo enfrentados pela equipe econômica. Ele defendeu que a economia se encontra em fase de adaptação. “O setor financeiro às vezes fica um pouco aflito, mas isso é parte da travessia”, explicou.

Os técnicos da agência continuam no Brasil para continuar para realizarem a avaliação e definição da nota.

Com informações do jornal Folha de S. Paulo e do Estado de S. Paulo.

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