balança comercial

Entre janeiro e julho deste ano, o Brasil registrou o melhor resultado de sua balança comercial para o período desde o início da série histórica. O superávit foi de US$ 28,230 bilhões e o recorde anterior era de US$ 25 bilhões, alcançados nos sete primeiros meses de 2006. Os dados forma divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).

O montante é resultado da diferença entre exportações, que foram de US$ 106,583 bilhões no período, e importações, as quais atingiram US$ 78,353 bilhões. O saldo é fruto de uma redução da exportação de cerca de 5,6% e diminuição da importação de 27,6%, segundo o Ministério.

No acumulado de janeiro a julho deste ano cresceram as vendas de semimanufaturados (0,2%) e de produtos básicos, como milho em grão (82,6%); algodão em bruto (33,8%); carne suína (5,8%); soja em grão (3,8%) e carne bovina (1,5%).

No grupo dos manufaturados, houve elevação das vendas de plataforma para extração de petróleo (136,7%); tubos flexíveis de ferro e aço (70,6%); etanol (58,8%); e automóveis de passageiros (29,2%).

Os principais compradores no acumulado do ano foram: China (US$ 24,5 bilhões), Estados Unidos (US$ 12,6 bilhões), Argentina (US$ 7,6 bilhões), Países Baixos (US$ 6,4 bilhões) e Alemanha (US$ 2,7 bilhões).

Em relação às importações, quando comparado com igual período anterior, houve queda em combustíveis e lubrificantes (-47,7%); bens de consumo (-27,9%); bens intermediários (-24,9%); e bens de capital (-20,2%).

Avaliação mensal da balança comercial

No mês de julho, as exportações superaram as importações em US$ 4,578 bilhões, valor 91,8% superior ao alcançado no mesmo período de 2015 (US$ 2,387 bilhões). Este foi o terceiro maior saldo registrado para meses de julho. Em 2006, o superávit foi de US$ 5,7 bilhões, e em 2005, de US$ 5 bilhões.

Esse superávit foi alcançado por conta dos US$ 16,331 bilhões arrecadados em exportações e US$ 11,752 bilhões em importações. A corrente de comércio alcançou valor de US$ 28,083 bilhões, com diminuição de 11,3%, pela média diária, em relação a julho de 2015.

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