A balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 2,94 bilhões neste mês de setembro. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgados nesta quinta-feira, 1°, mostram que o resultado é referente a US$ 16,148 bilhões em exportações contra US$ 13,204 bilhões em importações. Esse valor é o melhor para o mês desde 2011, quando o as exportações ultrapassaram as importações em US$ 3 bilhões.

Embora o saldo tenha sido positivo, as exportações apresentaram queda de 13,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Nesse período, houve o recuo das vendas em todas as categorias de produtos: semimanufaturados (-12,2%), básicos (-19,6%) e manufaturados (-4,6%). No caso das importações, a queda foi mais acentuada, de 32,7%. Isso ocorreu devido ao menor uso de combustíveis e lubrificantes (-61,9%), matérias-primas (-26%), bens de consumo (-23,4%) e máquinas e equipamentos para produção (-27,4%).

Em setembro do ano passado, a balança registrou um déficit de US$ 939 milhões. Já os valores referentes aos nove primeiros meses de 2015, houve um saldo positivo de US$ 10,246 bilhões ante ao negativo de US$ 742 milhões, relacionado ao mesmo período de 2014. A marca é a maior desde 2012, época em que o superávit foi de US$ 15,7 bilhões.

De acordo com o governo, esse resultado positivo está ligado à queda no preço do petróleo, uma vez que o país importa mais do que exporta. De acordo com os dados do governo, de janeiro a setembro houve um déficit de US$ 3,55 bilhões apenas nessa categoria de produtos (petróleo, derivados e combustível) enquanto em 2014 foi de US$ 12,88 bilhões. Apenas esse fator proporcionou uma melhora de 9,32 bilhões.

A expectativa é a de que o ano termine com saldo positivo, de acordo com a pesquisa realizada pelo Banco Central (BC) com mais de 100 instituições financeiras na última semana. Os analistas de banco esperam que haja um superávit de US$ 11 bilhões nas transações com o exterior. O BC, entretanto, prevê um saldo de US$ 12 bilhões.

Com informações do G1 e O Globo

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