Brasil ocupa 18º posição no ranking de progresso social
Levantamento considerou 50 nações em aspectos de acesso a necessidades humanas básicas, fundamentos de bem-estar e oportunidades.

O Brasil é o 18º país com o melhor desempenho social e ambiental do mundo, numa pesquisa concebida pelo professor da Harvard Business School, Michael Porter e pela instituição Social Progress Imperative. O levantamento lista 50 nações e avalia itens agrupados em três categorias: necessidades humanas básicas, fundamentos de bem-estar e oportunidades. Os dados foram fornecidos por 52 fontes diferentes.

Entre os países do Brics – grupo de emergentes formado pelo Brasil, Rússia (33º), Índia (43º), China (32º) e África do Sul (39º) –, o Brasil ocupa a melhor colocação. Na América do Sul, Chile e Argentina ficaram à frente, com a 14ª e 15ª posição, respectivamente.

Os países mais bem colocados foram a Suécia (1º), Reino Unido (2º) e Suíça (3º). Os mais mal avaliados foram a Etiópia (50º), Nigéria (49º) e Uganda (48º).

De acordo com o pesquisador, o bom desempenho no ranking Progresso Social não tem relação direta com o Produto Interno Bruto (PIB) dos países: “Há, sim, uma relação com o PIB, isso importa. Contudo, o que vemos é que essa relação é imperfeita”, disse Porter. Um exemplo dado foi a Costa Rica, que tem um PIB semelhante a países africanos, mas neste ranking divide espaço com nações desenvolvidas. O Brasil, por sua vez, é a 7ª maior economia do mundo, mas ocupa a 18ª posição no Progresso Social.

O Brasil ainda se destacou em alguns itens específicos que compõem a média final do ranking, como tolerância e respeito (2º) e igualdade de oportunidades para minorias étnicas (1º).

Apesar de, em geral, bem avaliado, em outros tópicos o desempenho brasileiro foi preocupante. É o caso da segurança pessoal (46ª colocação), taxa de homicídios (47º), mulheres tratadas com respeito (43º), necessidades humanas básicas (30º), acesso ao ensino superior (33º) e qualidade da saúde (31º).

De acordo com Porter, para a edição inicial da pesquisa foram levados em conta 50 países que tinham dados compatíveis que pudessem ser cruzados. A intenção é fazer a edição do ano que vem com 100 países.

Com informações do portal G1.

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