Brasil teve pior PIB entre as maiores economias do mundo
Economia brasileira recua 0,5% e fica entre os piores desempenhos do planeta.

Com um recuo de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil se colocou diante do mundo como o país com o pior desempenho econômico entre as maiores economias do planeta.

França e Itália também tiveram queda nos índices, mas com um valor menor (-0,1%). Os países da Zona do Euro, a Alemanha, Espanha, Japão, Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, México e Holanda cresceram, ainda que menos de 0,8%. A Coreia do Sul teve um dos melhores desempenhos (avanço de 1,1%) ao lado da China (2,2%).

Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$ 1,2 trilhão no terceiro trimestre. Na avaliação dos analistas, esse resultado ficou dentro do estimado.

Mesmo a revisão do PIB 2012 que, segundo a presidente Dilma Rousseff havia sido subestimada, ficou abaixo do previsto pelo governo: 1%, quando era esperada uma expansão de 1,5%. A revisão dos cálculos do IBGE também corrigiu os dados do trimestre anterior, mostrando que o país cresceu, na verdade, 1,8% no segundo trimestre, ao contrário do 1,5% anunciado anteriormente.

“Estamos em trajetória de crescimento, talvez não na velocidade que gostaríamos, mas nenhum país está conseguindo isso. Os EUA estão com uma expansão de 1,6% e 1,7%, neste ano, o México, com menos de 2%. O mundo não vive um ano fácil”, justificou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que já tinha adiantado que o PIB do terceiro trimestre poderia mostrar “uma parada” no crescimento do país. “Ainda temos um trimestre pela frente. É perfeitamente possível chegar a 2,5% de crescimento em 2013 [previsão do mercado]”, projetou.

Apesar disso, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Brasil teve um avanço positivo em 2,2%, ainda que a estimativa da Fazenda tenha sido de 2,5%.

No ano, de janeiro a setembro, o PIB cresceu 2,4%, com resultados positivos na agropecuária (8,1%), indústria (1,2%) e nos serviços (2,1%).

Com informações do portal G1 e do Estado de S. Paulo.

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