postos de trabalho

Em abril, o nível de emprego no Brasil apresentou queda de 0,16% em relação ao mês anterior, alcançando uma redução de 62.844 postos de trabalho, o menor resultado negativo desde abril de 2015, quando o mercado deu início à série de resultados negativos. Os dados são Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho.

O resultado é reflexo de um saldo de 1.258.970 admissões contra 1.321.814 desligamentos, menor que o verificado em março deste ano, quando foram perdidos 118.776 postos, e também está abaixo do registrado em abril de 2015, que teve um recuo de 97.825 postos de trabalho formais.

Se olhar  individualmente os setores, dois deles apresentaram saldo positivo: a Agricultura gerou 8.051 novos postos (0,52%), principalmente por razões ligadas à sazonalidade das atividades de cultivo do café; e a Administração Pública, com geração de 2.255 postos (0,25%), particularmente pelo aumento do emprego do setor no estado de São Paulo, que respondeu pela criação de 1.256 postos.

Os setores que registraram maior declínio do nível de emprego foram o Comércio (-30.507 postos ou -0,34%), a Construção Civil (-16.036 postos ou -0,61%), e a Indústria de Transformação (-15.982 postos ou -0,21%). Na Indústria de Transformação, dentre os doze ramos que a integram, dois registraram incremento no nível de emprego: Química (5.542 postos ou 0,61%) e Calçados (663 postos ou 0,22%).

No recorte geográfico, houve expansão do nível de emprego na região Centro-Oeste (4.186 postos ou 0,13%), devido principalmente ao desempenho favorável dos subsetores da Indústria de Transformação (3.745 postos) e Construção Civil (2.657 postos). O desempenho negativo ocorreu no Nordeste (-25.992 postos ou -0,40%), Sudeste (-23.985 postos ou -0,12%), Sul (-11.318 postos ou -0,16%) e Norte (-5.735 postos ou -0,32%).

 

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