O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou nesta quarta-feira (9) a taxa básica de juros (Selic) para 10,25% ao ano, em linha com as expectativas do mercado financeiro, que projeta novos ajustes da taxa neste ano, até o limite de 11,75%, como forma de conter as pressões inflacionárias.

Em nota curta, o Copom divulgou que “dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias ao cenário prospectivo da economia, para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 10,25% ao ano, sem viés”, ou seja, sem a possibilidade de revisão até a próxima reunião daqui a 45 dias.

Esse foi o segundo reajuste da Selic no ano. O primeiro foi na reunião do final de abril, quando a taxa, que serve de parâmetro para o sistema financeiro nacional, foi fixada em 9,50%, depois de nove meses seguidos em 8,75% – o nível mais baixo da história do BC, desde 1964.

A Selic remunera os títulos públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia, operação que permite atualização diária das instituições financeiras e reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos. Com isso, a taxa influencia os juros de toda a economia.

Stênio Ribeiro / Agência Brasil
Edição: Lana Cristina

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