crise econômica

A crise econômica que vem afetando o Brasil e diversos outros países do mundo começa a apresentar menor intensidade. Pelo menos é o que diz o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o órgão, os primeiros sinais “deste possível início de recuperação cíclica têm se concentrado na indústria”.

Para o Ipea, o dólar mais forte frente ao real tem colaborado para a recuperação da indústria frente à crise econômica, principalmente dos segmentos de têxteis, calçados e madeira, que tem ganhando competitividade.

“Com base nos indicadores de comércio exterior, já se verifica uma melhora no volume de bens exportados em alguns setores cuja atividade exportadora é mais relevante”, avaliou o texto do instituto.

A pesquisa ainda diz que esse movimento de recuperação reflete, em parte, uma melhora nos os níveis de confiança dos empresários, sobretudo nos últimos meses.

“O desempenho da produção da indústria ainda apresenta-se volátil, mesmo com resultados positivos se tornando mais frequentes”, avaliou.

Ainda de acordo com a pesquisa, o bom desempenho dos indicadores da construção civil e do consumo aparente de máquinas e equipamentos em abril indica que os investimentos tiveram um bom início de segundo trimestre, com alta de 2,8% em abril.

A pesquisa ainda cita os últimos dados referentes ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que apresentou retração de 0,3% no primeiro trimestre de 2016.

“Embora tenha sido a quinta retração consecutiva na margem, o resultado representou acentuada desaceleração no ritmo de queda verificado na média dos quatro períodos anteriores”, ponderou o estudo.

Reação do mercado financeiro à crise econômica

Até o fim de 2017, a taxa básica de juros (Selic) pode ter uma redução intensa, assim como a infação. Essa é a avaliação do mercado financeiro, de acordo com o Focus, uma publicação semanal na qual o Banco Central reúne as previsões de cerca de 100 analistas.

Segundo o documento, até o fim do ano o Banco Central deve reduzir esses juros básico de 14,25% ao ano para 13,25%.

No fim de 2017 essa taxa deve cair ainda mais, para 11% ao ano. Esse recuo dos juros ocorre ainda em um cenário de inflação menor. Pelas previsões dessa pesquisa, o custo de vida deve esfriar expressivamente a partir do próximo ano e deve seguir em desaceleração até 2020.

Para os analistas, o ano deve terminar com a inflação oficial em 7,29%. Em 2017, por essas projeções, ela recua para 5,50%. A sequência de melhora nos preços ao consumidor continua e, em 2018, o IPCA deve ficar em 5% ao ano.

 

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