Dilma Rousseff afirma que correção da tabela do IR permanece em 4,5%
“Vetei não porque não queria fazer, vetei porque não tem recursos para fazer”, explicou Dilma, que afirmou que o reajuste de 6,5% na correção do IR prejudicaria o orçamento.

Depois do veto da presidente Dilma Rousseff à proposta de reajuste em 6,5% na tabela do Imposto de Renda no dia 19 de janeiro, ela afirmou nesta sexta-feira, 20, que a correção permanecerá em 4,5% como havia sido prometido. O motivo principal para que o veto permaneça é o orçamento público previsto. Os custos para esse reajuste alcançariam a casa dos R$ 7 bilhões. Com a taxa original não modificada, os valores ficam na base dos R$ 5 bilhões.

Na entrevista, a presidente fez questão de deixar clara a intenção do controle fiscal. “Vetei não porque não queria fazer, vetei porque não tem recursos para fazer”, explicou aos jornalistas. A proposta original do Congresso se baseava principalmente na inflação do ano passado, que se aproximou do teto da meta, que é 6,5%. O centro da meta da inflação (de 4,5%) é descumprido desde 2010.

O Congresso ainda tem poder de derrubar o veto do Planalto. Para que isso não aconteça, Dilma precisa fazer uma concessão e entrar em acordo.

Com o valor atual de 4,5% na tabela de reajuste, estão isentos os contribuintes que recebem até R$ 1.787,77. Caso a taxa suba para 6,5%, esse teto sobe para R$ 1.903,88.

Com informações do portal G1 e da Folha de São Paulo.

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