e-commerce

Mesmo durante a crise econômica, o e-commerce vem mostrando um bom desempenho e alguns setores até estão se destacando como oportunidades. A constatação é de um estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG) em parceria com a Cielo. O levantamento foi realizado com uma base de 6 bilhões de transações por ano envolvendo 160 milhões de cartões de crédito e débito entre 2011 e 2105.

Os segmentos de cosméticos e higiene pessoal; lojas de departamento; agências e operadores de viagens; varejo ampliado e artigos esportivos estão entre os dez que apresentaram crescimento significativo no comércio eletrônico, mesmo durante a recessão econômica.

De acordo com o estudo, há uma tendência de que o e-commerce continue a prosperar, especialmente à medida que os consumidores das cidades do interior começam a utilizar o ambiente online para pesquisar e escolher os melhores produtos e “caçar” as melhores ofertas.

O e-commerce teve, segundo a pesquisa, aumento 2,7 vezes maior que o crescimento do consumo total. Até mesmo categorias que estão entre as mais atingidas em canais offline, como a de aparelhos eletrônicos e lojas de departamento, mostram avanço contínuo em canais online.

Um dos motivos para que isso, de acordo com o BCG, é que a as compras on-line são desproporcionalmente impulsionadas pelos consumidores de mais alta renda, para os quais a crise teve menor impacto.

A taxa de crescimento do comércio eletrônico em 2015 entre as famílias de alta renda foi 1,6 vezes maior que a média nacional, e mais do que cinco vezes maior do que a das famílias de média a baixa renda.

Outro motivo é a tendência mais ampla de brasileiros cada vez mais presentes no ambiente online que valorizam a oferta de produtos e as propostas de valor personalizadas encontradas no comércio eletrônico, fatores que provavelmente se tornarão cada vez mais importantes ao longo do tempo.

Internet vai além do e-commerce e impulsiona compra no varejo

Além das vendas do comércio eletrônico, a Internet tem influência sobre mais da metade de todas as compras de varejo no Brasil. As atividades online participam de quase três quartos de todas as atividades de descoberta de produtos e em quase dois terços de todas as atividades de pesquisa.

Quase todos os consumidores conectados – cerca de 106 milhões de pessoas, que representam mais da metade da população brasileira – usam a Internet em algum momento durante alguma de suas compras. Segundo o estudo, os consumidores usam ferramentas digitais de diferentes maneiras, dependendo da categoria do produto em questão.

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