Nesse mês, como já havia previsto no meu orçamento, tive que pagar algumas taxas para a transferência do meu carro. O lado positivo disso é que terminei de pagá-lo, pois o comprei através de um arrendamento mercantil, conhecido no mercado como leasing. O lado negativo foram os valores das taxas, que no total deram R$ 99,00, aqui em Santa Catarina.

É evidente que também tive outros gastos, como deslocamento, cópias de documentos, etc., mas, nos atemos ao valor das taxas. Depois de ter ido ao Detran-SC, para relaxar da exaustiva fila que havia nessa repartição pública, convidei meu marido para tomarmos um cafezinho e, enquanto degustávamos, fiquei analisando esse pequeno gasto. Nossa conta havia dado apenas R$ 3,00, o que perto das taxas que tinha acabado de pagar não significava muito. Será?

Foi justamente nesse ponto que parei e analisei como é nos pequenos gastos que mais gastamos. Se, todos os dias, entre um intervalo e outro, nos dermos o prazer de tomar um café, um chá ou mesmo um refrigerante, sem perceber, estamos inchando nossas despesas. “Ahhh! Mas o que é um café, no valor de R$ 1,50 por dia?” Parece pouco. Mas, acompanhem meu raciocínio: se todos os dias úteis no mês (22 dias) resolver tomar um café na lanchonete, padaria, etc. e pagar R$ 1,50, ao final do mês terei um gasto de R$ 33,00.

Ainda não parece muito. Mas, considerando que o ano tem 12 meses e que, mesmo que não tome café, mas um refrigerante nos dias mais quentes, ao final do ano terei gasto R$ 396,00. Isso porque não estou considerando os finais de semana, onde, a um pequeno passeio no shopping podemos gastar bem mais do que isso.

Voltando ao meu momento de reflexão entre um gole de café e outro, percebi que as taxas que havia pago eram pequenas perto daquela xícara com o seu precioso líquido preto que se encontrava a minha frente. Bom, nem é necessário comentar que não falei nada ao meu marido, não queria escutar de novo: “lá vem você com esse papo de economista”.

Enfim, deixei de tomar café? Não por isso, mas comecei, com esse simples exercício, a analisar melhor aonde tenho gasto mais. É claro que devemos nos dá o prazer das boas coisas da vida, mas quando o orçamento está apertado, nada melhor do que uma breve análise dos pequenos gastos.

Ps.: Em breve apresentarei algumas opções de aquisição de bens duráveis, como um automóvel, onde veremos sobre o leasing entre outros.

Profª. MSc Jani Floriano

    Leia Também

  • Educação financeira

    Economizando em Tempos de Crise: Dicas Práticas para Gerenciar suas Finanças

  • Cinco atividades de lazer que movimentam a economia das grandes cidades

  • Afinal, qual é o melhor curso Ancord?

Comentários

Registre-se ou faça login para comentar.

Aprenda a organizar suas finanças, entenda mais de economia para fazer seu dinheiro render e conheça investimentos para incrementar sua renda