infraestrutura

O poder público não vem bancando sozinho o investimento em infraestrutura no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) a iniciativa privada foi responsável por  54,3% (R$ 70,7 bilhões dos R$ 130,3 bilhões) dos recursos destinados ao segmento em 2014. No entanto, a maior parte dos capitais tem origem em empréstimos de entidades públicas.

Somente o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) foi responsável por quase metade dos empréstimos garantidos em 2014 – 46,2% do total. O estudo revela que o BNDES, a Caixa Econômica e o Tesouro Nacional responderam juntos, naquele ano, por 83% da dívida tomada para custeio de investimentos em transportes, energia elétrica, telecomunicações e saneamento.

Isso representa R$ 137,9 bilhões dos R$ 166,2 bilhões desembolsados para financiar o segmento. O valor total do financiamento não é igual ao valor total investido porque alguns empréstimos concedidos não são convertidos em investimento no mesmo ano.

Entre 2007 e 2014, os investimentos foram ampliados em 167%. No entanto, , segundo a entidade, isso não se traduziu numa melhor oferta de serviços. A CNI avalia que, em um curto espaço de tempo, não é possível ao país alcançar uma taxa de investimento em infraestrutura na casa de 5% do PIB – não apenas por restrições macroeconômicas, mas pela ausência de projetos de qualidade.

O setor de transportes foi o que mais recebeu investimentos, com um total de R$ 52,3 bilhões. Por outro lado, o de saneamento ficou com a menor fatia – apenas R$ 11 bilhões.

O levantamento aponta ainda que os dois setores com maior volume de investimentos – transporte e eletricidade – têm fontes públicas e privadas de investimento, enquanto as alocações no setor de telecomunicações são basicamente privadas. No setor de saneamento, inversamente, as empresas privadas ainda têm um papel secundário.

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