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O mercado de bebidas do Brasil passa por mais uma reconfiguração. Na manhã desta segunda-feira, 13, a holandesa Heineken anunciou um acordo com a Kirin Holdings Company para a aquisição da Brasil Kirin, uma das maiores fabricantes de cervejas e refrigerantes do país. O valor da negociação ficou em 664 milhões de euros e a transação ainda precisa passar pela avaliação dos órgãos reguladores.

Apesar do momento econômico difícil que vive o Brasil, a Heineken aposta que “potencial de longo prazo do mercado de cerveja é altamente atrativo, suportado pelo aumento da população e uma perspectiva de crescimento do PIB.” Esse otimismo é baseado também no volume de cerveja consumido no país, que chegou a 139 milhões de hectolitros, o terceiro maior mercado global.

Além disso, a possibilidade de crescimento no segmento premium também foi um dos motivos. De acordo com a nota da empresa, apesar de ter superado o crescimento médio do mercado de cerveja nos últimos anos, tem uma participação relativamente baixa em comparação com outros, proporcionando uma oportunidade de crescimento futuro.

Agora, a Heineken passará a ser a segunda maior companhia de cervejas do Brasil, atrás apenas da Ambev. Se somarmos a participação da Heineken no país, que é de 10%, e da Brasil Kirin, que foi de 9% em 2015, a companhia holandesa quase dobra sua fatia no mercado nacional.

Dessa forma, a Heineken espera aumentar sua presença pelo país, em especial nas regiões Norte e Nordeste, nas quais a Brasil Kirin já possui uma participação maior. Outra vantagem estratégica proporcionada pela negociação é o ganho significativo de escala para impulsionar crescimento futuro. “O portfólio da Brasil Kirin é altamente complementar ao negócio de cerveja da Heineken e possibilitará o crescimento de marcas como Schin, Bavaria, Kaiser, Amstel e Devassa nos segmentos mainstream e economy”, diz a nota da companhia.

A Heineken já havia feito um movimento de expansão no Brasil quando adquiriu as operações de cerveja da Femsa, em 2010. Desde então, a empresa aumentou sua participação de mercado para 10% , liderada pela marca Heineken no segmento premium.

Já a Kirin Holdings Company entrou no Brasil em 2011, quando adquiriu o controle acionário pleno da Schincariol e incorporou um grande número de marcas ao portfólio, como Devassa e Eisenbahn.

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