Depois de ficar acima de 1,2% nos três primeiros meses do ano, a inflação prévia oficial de abril desacelerou e fechou em 0,71%. Mesmo assim, o índice ficou acima dos 0,67% registrados em abril de 2014. Os dados fazem parte do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e foram divulgados nesta sexta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O acumulado dos 12 meses terminados em abril atingiu o nível mais alto desde 2003, chegando a 8,17%, extrapolando em 1,67% o teto da inflação prevista. E o acumulado de 2015 já ultrapassou o centro da meta (4,5%), fechando em 4,56% nos primeiros quatro meses do ano.

A energia elétrica, vilã da alta dos preços no grupo de custos de habitação no primeiro trimestre, registrou um aumento consideravelmente menor em abril. Com a mudança de estação e a economia de energia, o preço das contas de luz subiu 1,31%. Em março, com o aumento da tarifa, o item apresentou uma elevação de mais de 20%.

Os reajustes nos medicamentos, que entraram em vigor no dia 31 de março, puxaram a alta no grupo de Saúde e Cuidados Pessoais, que foi o que mais subiu (1,32%). Em seguida, o grupo de Alimentação e Bebidas registrou um aumento de 0,97%, pressionado principalmente pelo preço do tomate, que subiu 17,9%. A alta desse e de outros alimentos como cebola (7,05%) e feijão (6,55%) foi influenciada pela seca no período, de acordo com o IBGE.

Com informações do portal G1, da Folha de S. Paulo e do Estado de S. Paulo.