Inflação oficial perde força e fica em 0,46% em maio, diz IBGE
Queda no preço dos alimentos ajudou a derrubar o índice de inflação no mês de maio. No acumulado do ano e em 12 meses, porém, porcentagem quase alcança o teto da meta.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considerado o medidor oficial da inflação subiu 0,46% em maio. Foi o menor resultado desde setembro de 2013. Em abril, o IPCA foi de 0,67%.

Os grupos transporte e alimentação foram os principais destaques positivos. Com variação menor em relação ao mês imediatamente anterior, eles pesaram menos no bolso do consumidor e contribuíram para o resultado verificado pelo IBGE.

O grupo de alimentos e bebidas subiu 0,58%. Os preços da farinha de mandioca, da batata inglesa e das hortaliças tiveram a menor variação. Os alimentos consumidos em casa inflacionaram menos que no mês anterior (de 1,52% em abril para 0,41%). Mas a alimentação fora de casa ficou mais cara (de 0,57% para 0,91%).

No transporte o resultado foi ainda menor. O setor saiu de uma inflação de 0,32% em abril para uma deflação de 0,45% no mês passado. As tarifas aéreas contribuíram fortemente para esse resultado, com queda de 21,11% nos preços. A queda de 2,34% no preço do litro do etanol e de 0,35% na gasolina motivaram a deflação de 0,67% dos combustíveis.

Outro setor que registrou resultados menores foi o de habitação, com inflação de 0,61% ante os 0,87% de abril. O programa de redução de consumo de água em São Paulo ajudou neste resultado, já que estimulou uma queda de 21,98% na taxa de água e esgoto. Considerando outras regiões, essa tarifa caiu 5,25%.

Apesar dos números positivos em maio, o resultado acumulado ainda é preocupante. No acumulado de 12 meses até maio, a inflação medida pelo IPCA alcança 6,37%. Em abril esse número era 6,28%. De janeiro a maio, o IPCA acumula alta de 3,33%. Até abril, esse índice chegava a 2,88%.

O centro da meta da inflação determinado pelo Banco Central é 4,5%, mas há uma tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A expectativa do governo é que os alimentos continuem registrando uma elevação menor de preços, contribuindo para que o índice desacelere nos próximos meses.

Com informações do portal G1.

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