dinheiro

Muitos brasileiros não sabem lidar muito bem com dinheiro. Segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais do país, apenas quatro em cada dez (38%) consumidores brasileiros se sentem seguros para gerir e organizar a própria vida financeira.

Os consumidores que mais se consideram capazes de organizar as finanças pessoais, de acordo com o levantamento, fazem parte de três grupos: pessoas acima de 55 anos (62,4%), os homens (43,1%) e os que fazem parte das classes A e B (60,6%). A partir de uma escala que varia de um a dez, a nota média que o brasileiro atribui ao seu próprio nível de conhecimento para administrar suas contas é de apenas 6,6.

Outra constatação da pesquisa é de que a falta de conhecimento em relação à termos da área financeiro provoca notas baixas. Quando o assunto é juros cobrados no cartão de crédito, por exemplo, a nota é de apenas 6,5, a mesma registrada  informações sobre os juros praticados em empréstimos. Depois, tem discernimento sobre os tipos de investimentos (5,3) e conhecimento sobre as aplicações financeiras com as melhores taxas de retorno (4,9).

Segundo os especialistas do SPC Brasil, o principal risco na utilização do cartão de crédito é deixar de pagar a fatura ou optar pelo pagamento do valor mínimo. Com isso o consumidor entra no crédito rotativo, permitindo que a dívida se transforme numa bola de leve acumulando juros sobre juros até a pendência atingir um patamar que muitas vezes extrapola o orçamento pessoal.

Os testes e simulações aplicados para a realização da pesquisa mostram que alguns brasileiros subestimam os riscos da má utilização do cartão de crédito. Diante de um cenário em que o entrevistado não consegue pagar o valor integral da fatura do cartão com sua renda, mas tem a opção de usar um dinheiro guardado para cobrir a pendência, parte significativa dos entrevistados (17,5%) escolhe a pior opção, ao decidir pagar somente o mínimo da fatura, principalmente as mulheres (21,2%) e os pertencentes à Classe C/D/E (20,1%). E muitos que assumem essa atitude, o fazem por desconhecimento: 29,3% deles acreditam que pagando o mínimo da fatura se está ‘perdendo menos dinheiro’ do que se sacassem parte da reserva financeira para quitar a dívida no cartão.

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