famílias endividadas

Em junho, caiu para 58,1% o percentual de famílias  endividadas, registrando uma queda de 0,6 ponto percentual em relação aos 58,7% registrados em maio, e recuo de 3,9 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados constam na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A pesquisa aponta que também houve melhora na comparação mensal no número de famílias endividadas. O indicador ficou em 23,5% em junho, abaixo dos 23,7% observados em maio, porém acima do percentual registrado em junho de 2015, que foi de 21,3%. A proporção de famílias que declararam que permaneceriam inadimplentes teve alta em ambas as bases de comparação. Dentre os entrevistados, 9,1% afirmaram que não teriam condições de pagar suas contas atrasadas, ante 9,0% no mês passado e 7,9% em junho de 2015.

Um dos motivos para a queda no endividamento, segundo a própria CNC, é a retração no consumo observada nos últimos meses. No entanto, as taxas de juros mais elevadas e a deterioração do mercado de trabalho vêm causando impacto negativo nos indicadores de inadimplência.

Nível de comprometimento da renda das famílias endividadas cresce

A proporção de famílias que se declararam muito endividadas aumentou entre os meses de maio e junho deste ano – de 14,9% para 15,0% do total. Na comparação anual, houve alta de 2,5 pontos percentuais. O tempo médio de comprometimento com as dívidas foi de 7,3 meses, sendo que 35,2% das famílias estão comprometidas com dívidas por mais de um ano. Do total das famílias endividadas, 22,8% têm mais da metade da renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.

O cartão de crédito lidera o ranking e foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 76,6% das famílias endividadas, seguido de carnês, por 15,6%, e, em terceiro, de crédito pessoal, por 11,3%.

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

 

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