recuperações judiciais

Em julho, o Brasil registrou 175 recuperações judiciais, uma alta de 4,2% em relação a junho. Na comparação com julho do ano passado, o aumento foi de 29,6% (135 contra 175). O resultado é o maior para o mês de julho desde que entrou em vigor a Nova Lei de Falências, em 2005. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações.

As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial em julho, com 122 pedidos, seguidas pelas médias (36) e pelas grandes empresas (17). No acumulado do ano, já são 1.098 ocorrências, 75,1% a mais do que o registrado no mesmo período em 2015, quando tivemos 627 solicitações, contra 476 em 2014.

Em relação às falências, na análise mês a mês, o Indicador verificou queda 3,1% de requerimentos de falências em julho em relação a junho (189 contra 195). Já na comparação ano a ano, a alta foi de 9,2%, de 173 em julho de 2015 para 189 em julho de 2016.

Na verificação mensal de junho, as MPEs também ficaram na frente, com 108 requerimentos, seguidas pelas grandes empresas, com 44, e as médias com 37.

De janeiro a julho, foram realizados 1058 pedidos de falência em todo o país, um aumento de 9% em relação aos 971 requerimentos efetuados no mesmo período em 2015.

Na comparação com janeiro a julho de 2014, o número de pedidos de falência subiu 13,4%. Dos 1058 requerimentos efetuados de janeiro a julho de 2016, 559 foram de micro e pequenas empresas, 248 de médias e 251 de grandes.

Entre as explicalções, o baixo dinamismo econômico e as altas taxas de juros continuam pesando sobre a saúde financeira das empresas, acarretando elevadas quantidades de pedidos de falências e de recuperações judiciais.

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