fusões e aquisições

Nos primeiros sete meses deste ano, o número de fusões e aquisições realizadas no Brasil caiu 28% em relação ao mesmo período de 2015, mantendo o ritmo de queda registrado até então. Os dados são de um relatório divulgado pela PwC Brasil.

Em 2016 foram concretizadas 329 negociações contra 460 do ano anterior. Os dados mostram que o mercado voltou praticamente aos mesmos índices de 2009, período de crise econômica mundial, ano que teve apenas quatro negócios a menos no primeiro semestre.

O relatório ainda revela que a região Sudeste do Brasil continua atraindo a preferência de investidores, com 61% das transações, 220 no total do semestre. Foram concluídas, em julho, 18 transações envolvendo empresas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, redução de 55% em comparação ao mesmo período do ano anterior

O estado de São Paulo mantém a liderança com 47%, representado por 155 transações (257 transações em 2015), sendo 127 transações na capital e 28 no interior.

Também de acordo com a pesquisa, a Região Sul mantém o segundo posto em número de fusões e aquisições no Brasil, com 16%. Foram efetuadas 54 negociações, apenas 2% inferior ao mesmo período de 2015 (55 transações). Já as transações efetuadas fora do país representam 9%, com 29 no total.

Repetindo a tendência observada desde o inicio de 2014, o setor de Tecnologia da Informação continua sua consolidação, com uma fatia de 20% do total de transações. Foram realizados 61 negócios neste ano, 16% inferior ao apresentado em 2015 (76 transações).

Os setores de Serviços Auxiliares (35 transações) e o Financeiro (31 transações) figuram entre o segundo e terceiro lugares, respectivamente, nas preferências dos investidores, mantendo seus percentuais de junho: 11% e 9% respectivamente.

Pela quinta vez em 2016, os investidores nacionais foram os que mais realizaram negócios de fusões e aquisições no país. Com 54% de participação nas transações concretizadas até o mês de julho, os investimentos de origem nacional tiveram 161 transações, uma queda de 23% quando comparado ao mesmo período de 2015 (208 transações).

Com 139 negociações, os investidores estrangeiros tiveram uma redução de 33% em relação ao mesmo período de 2015 (206 transações). Estados Unidos, França e Canadá foram responsáveis por 51% do total de transações envolvendo capital estrangeiro no período acumulado com 146 negócios de janeiro até agora.

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