Horário de verão gerou uma economia de R$ 405 milhões, diz ONS. Valor é superior à meta do governo e o dobro do alcançado no ano passado.
Horário de verão gerou uma economia de R$ 405 milhões, diz ONS. Valor é superior à meta do governo e o dobro do alcançado no ano passado.

Enquanto os brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste ainda se acostumam com o fim do horário de verão, que terminou na madrugada de domingo, 16, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) avalia os benefícios da medida para o custo da energia no país. Na sexta, 14, o órgão divulgou o valor economizado com a redução da demanda no período, que alcançou R$ 405 milhões. Este valor é superior aos R$ 400 milhões esperados pelo governo e o dobro da economia do ano passado, de R$ 200 milhões.

De acordo com o ONS, esse valor foi alcançado pelo menor uso das usinas termelétricas (movidas a combustíveis como óleo, gás, carvão e biomassa e, por isso, mais custosas) entre outubro de 2013 e fevereiro de 2014 – período em que o horário especial costuma vigorar. Ainda assim, com a seca das últimas semanas que deixaram os reservatórios das hidrelétricas abaixo dos níveis aceitáveis, o acionamento das usinas térmicas foi inevitável, elevando o custo da geração de energia. Esse acréscimo deve ser repassado aos consumidores a partir dos próximos meses.

A diminuição no consumo de energia durante o horário de verão ocorre principalmente entre o início e o meio da tarde, quando há o pico de demanda nesta época do ano. Dessa vez, a redução foi de 2.565 MW na demanda no horário de pico, o que representa cerca de 4% a menos do consumo médio de energia nas regiões onde a medida vigora.

“No caso do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução equivale a aproximadamente 50% da carga no horário de ponta da cidade do Rio de Janeiro (6,4 milhões de habitantes), ou a duas vezes a carga no horário de ponta de Brasília (2,6 milhões de habitantes). No Sul, representa 75% da carga no horário de ponta de Curitiba (1,8 milhão de habitantes)”, diz a nota do ONS.

Os estados que tiveram a maior redução de demanda por energia no período foram São Paulo (1.027 MW), Minas Gerais (319 MW) e Rio de Janeiro (300 MW).

Com informações do portal G1.

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