greve dos bancários

Nesta semana, a greve dos bancários, que dura quase um mês, teve mais um capítulo. Após dois dias de negociação, a categoria decidiu rejeitar mais uma vez a proposta apresentada pelos bancos. Com isso, a paralisação continua e já é maior que a do ano passado. Além disso, o noticiário econômico foi movimentado nos últimos dia pela nova previsão da inflação para 2017, além da projeção de queda das operações de crédito dos bancos e o crescimento dos investimentos estrangeiros no Brasil. O resumo de tudo isso você acompanha no nosso podcast.

Na última rodada de negociações da greve dos bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) manteve a proposta de 7% de reajuste nos salários e abono de R$ 3,5 mil, agora em 2016, e reposição da inflação, mais 0,5% de aumento real, em 2017. Por considerar a oferta insuficiente, o Comando Nacional dos Bancários rejeitou e deu continuidade à paralisação.

Diante da proposta, os representantes da categoria orientaram os sindicatos a realizarem assembleias na próxima segunda-feira, 3, para debater e organizar os rumos do movimento. “Desde o início da nossa campanha, dissemos que o setor financeiro teve lucros fabulosos e que poderia atender, confortavelmente, às nossas reivindicações”, afirma Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.

Por outro lado, a Fenanban alega que o abono está 10% acima da proposta inicial apresentada no dia 29 de agosto e, somado ao reajuste no salário, superior à inflação prevista para os próximos doze meses, representa um ganho expressivo para a maioria dos bancários. “A Fenanban entende que o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”, diz a entidade em nota.

Confira o podcast:

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