A presidente Dilma Rousseff anunciou na última sexta-feira, 2, uma reforma administrativa com o objetivo de reduzir os gastos do governo. Dentre as principais medidas estão o corte de oito ministérios, a extinção de 30 secretarias em todas as pastas e a redução em 10% do salários de ministros e da própria presidente.

De acordo com o anúncio, haverá ainda um limite com telefonia, passagens aéreas e diárias. Os contratos de aluguel e prestação de serviço também serão revistos, bem como metas para a eficiência no uso de água e energia, definidos. Além disso, haverá o corte de 3 mil cargos comissionados.

A presidente afirmou que as mudanças irão proporcionar o reequilíbrio fiscal, o controle da inflação e a consolidação da estabilidade macroeconômica, aumentando a confiança na economia. De fato, logo após o anúncio a cotação do dólar caiu em 0,97%, enquanto a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) apresentou alta de 2,7%.

Com o anúncio, o governo também pretendeu fortalecer a base aliada, sendo o PMDB o principal beneficiado. Ainda assim, integrantes do partido uniram-se à oposição e lançaram críticas às decisões, alegando que as medidas são insuficientes diante do volume das contas públicas.

A reestruturação dos ministérios já foi prevista em agosto deste ano. Naquele período, entretanto, a previsão era diminuir dez pastas, duas a mais do que realmente foi consolidado.

Confira a íntegra da declaração feita pela presidente Dilma sobre reforma administrativa na Agência Brasil.

Com informações do G1, Brasil Post e DW.

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