Senacon espera que clientes tenham mais facilidade de entender e comparar as tarifas bancárias.

As instituições financeiras do Brasil podem ter problemas em aumentar as tarifas bancárias, como vêm fazendo neste ano, se não explicarem os custos delas. A secretária Juliana Pereira da Silva, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vai discutir com o Banco Central (BC) como será feito esse monitoramento aos bancos brasileiros.

Atualmente a única obrigação das instituições financeiras é relatar ao BC qual o teto de tarifas cobrado. Mas de acordo com a Senacon, essa obrigatoriedade não é suficiente para que os clientes entendam exatamente quanto vão pagar de encargos. A ideia da Senacon é que o consumidor saiba o que está pagando e consiga comparar e escolher de modo claro e facilitado as melhores tarifas e benefícios existentes nos diferentes serviços, do mesmo modo como escolhe um produto numa loja, por exemplo: “Não adianta falar que a informação está no site do Banco Central ou no da Federação dos Bancos, pois o cliente não acessa. É preciso tratar a informação de forma transparente”, defende Juliana.

Os juros embutidos em operações ditas sem juros também entrará, em breve, nas discussões da Secretaria com o BC.

Esta é mais uma ação do governo na área financeira diante da insatisfação das autoridades com relação aos repasses da redução dos juros ao consumidor, consideradas aquém do possível frente às iniciativas da equipe econômica do governo. O preço das tarifas e as elevadas taxas de cartão de crédito para clientes e lojistas também são motivos de insatisfação para Brasília. Para que o governo consiga levar ao consumidor final os descontos nas taxas de juros e a redução das tarifas, os bancos públicos têm sido utilizados de modo a acirrar a concorrência.

Recentemente, a Secretaria Nacional do Consumidor conseguiu unificar os nomes das tarifas bancárias, mas o avanço é considerado insuficiente para que o consumidor compare os serviços oferecidos pelos diferentes bancos.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que só irá se pronunciar sobre o assunto em um momento oportuno.

Com informações do Estado de S. Paulo.

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