O fim do ano, geralmente marcado pela grande oferta de trabalhos temporários, não vai trazer tantas oportunidades em 2015. Segundo os dados do levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL), nove em dez empresas do comércio varejista e de serviços não contrataram e nem pretendem contratar funcionários temporários neste ano.

O levantamento foi realizado com 1.168 empresas das capitais e de cidades do interior. Ele aponta que a queda nas vendas, a falta de confiança na economia e a piora nos resultados até dezembro levaram os empresários a evitar investimentos e aumento de gastos com custos trabalhistas. Quase metade das empresas que não vão abrir vagas temporárias acreditam que a atual equipe é o suficiente para o trabalho.

O faturamento de 48% das empresas consultadas foi pior nos últimos três meses encerrados em agosto. Dentre as causas indicadas para esse desempenho, estão a mudança política e econômica (53%), o desemprego (47%) e a redução do poder de compra das famílias (45%).

A falta da renda extra proporcionada pelo trabalho temporário pode aumentar a inadimplência nesse período, resultado contrário ao que ocorreu nos últimos três anos. De acordo com o SPC, 57,3 milhões de brasileiros não conseguiram pagar as dívidas bancárias e contas, como a de água, luz e as realizadas no varejo. Ainda não há uma previsão do quanto esse número deve subir.

A empresas que já contrataram ou pretendem abrir vagas temporárias devem ofertar, juntas, 24,5 mil oportunidades.

Com informações da Folha de S. Paulo.

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