geração de empregos

O quadro do desemprego no país não melhorou nos últimos três meses. Segundo informações apuradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desempregados continuou em 13,3% no trimestre encerrado em maio, o que corresponde a 13,8 milhões de brasileiros sem trabalho. O índice é igual ao do trimestre terminado em fevereiro e maior em 2,1 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano passado, quando apresentava uma taxa de 12,2%.

Este é considerado o maior índice de desocupação para os meses de março a maio, desde o início da série da pesquisa, em 2012. Inclusive, o nível de ocupação, ou seja, o percentual de pessoas ocupadas com idade de trabalhar, também apresentou o menor índice da série histórica, com uma taxa de 53,4%. O mesmo período de 2016, apresentava, por exemplo, um índice de 54,7%, o que representa uma retração de 1,3 ponto percentual.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua também mostrou estabilidade na taxa de pessoas ocupadas em relação ao trimestre anterior, com 89,7 milhões de pessoas com empregos. Em comparação a 2016, houve uma queda de 1,3% no índice, o que significa menos 1,2 milhão de pessoas no mercado de trabalho. Os profissionais com carteira assinada somaram 33,3 milhões — 479 mil (1,4%) pessoas a menos que o trimestre anterior e 1,2 milhão (3,4%) de pessoas a menos que o ano passado.

Outro fator avaliado pela Pnad foi o rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro. A pesquisa apurou que esse valor ficou em R$ 2.109 no trimestre encerrado em maio, sendo considerado relativamente estável em comparação com o encerrado em fevereiro. Nesse período, a média foi de R$ 2.102, enquanto no mesmo trimestre do ano passado foi de R$ 2.062.

De acordo com os dados apresentados, apenas os trabalhadores domésticos tiveram aumento no rendimento, com 1,5% a mais. Em 2016, apenas as áreas de agricultura e agropecuária haviam apresentado crescimento (7,8%) na média salarial. A massa real de rendimentos (total recebido habitualmente por todos os trabalhadores brasileiros) também permaneceu estável, somando o valor de R$ 184,42 bilhões. Em fevereiro e maio do ano passado, o valor havia sido de, respectivamente, R$ 183,07 bilhões e R$ 182,7 bilhões.

Foto e informações: Agência Brasil

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