Agência Moody's baixa nota do Brasil, mas retira perspectiva negativa
Crise política e aumento de gastos do governo fazem Moody’s baixar a nota do Brasil, mas mudança na perspectiva da agência indica confiança na estabilidade.

A agência de classificação de risco Moody’s informou a diminuição da nota de crédito do Brasil, de Baa2 para Baa3 na terça-feira, 11. Em compensação, elevou a perspectiva de “negativa” para “estável”, o que significa que o grau de investimento do país deverá se manter por mais tempo.

As principais razões do rebaixamento da nota apontadas pela Moody’s são, além da performance econômica abaixo da média, uma percepção de uma tendência maior de gastos pelo governo ao passo que não existe consenso entre o Congresso e os ministérios na aplicação do ajuste. No Twitter, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou que, à medida que os resultados aparecerem, os investidores devem garantir avaliações mais favoráveis ao país.

Para o vice-presidente da agência, Mauro Leos, mesmo com a nota baixa, a mudança de perspectiva é o que deve ser destacado. Segundo ele, o país é resistente a choques externos e há um equilíbrio entre o positivo e o negativo, financeiramente. Leos ainda garantiu que a nota não deverá mais mudar neste ano, a não ser que ocorra algo inesperado.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o rebaixamento acontece de maneira transparente e que pode indicar um bom caminho para o país melhorar. “É uma declaração bastante detalhada, transparente e trata da indicação das prioridades que a gente deve ter em relação a manter a qualidade da dívida pública”, afirmou.

No final de julho, a agência Standard & Poor’s modificou a perspectiva do país para negativa, mas confirmou a nota BBB-, mantendo o Brasil ainda com grau de investimento. Analistas aguardam agora pelo relatório da agência Fitch, que também deve manter o país no grupo de bons pagadores.

Com informações do Estado de S. Paulo, da Agência Brasil e do jornal O Globo.

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