Arrecadação federal ultrapassa a marca de R$ 1 trilhão e tem a terceira alta consecutiva, mesmo com a crise.

A arrecadação de impostos e contribuições federais em 2012 subiu 0,7% e alcançou um novo recorde histórico, alcançando a marca de R$ 1,02 trilhão. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 23, pela Secretaria da Receita Federal.

Este é o terceiro ano consecutivo que a arrecadação tem aumento real e a primeira vez que a soma ultrapassa R$ 1 trilhão. A série histórica da Receita Federal começa em 1985, mas os valores corrigidos pela inflação (IPCA) começaram a ser levados em consideração somente em 2003.

Apesar disso, o crescimento de 2011 para 2012 foi menor: de R$ 143 bilhões no ano anterior (2010 a 2011) para R$ 59 bilhões no ano passado.

Este resultado foi alcançado após um ano de baixo crescimento da economia, onde o PIB (Produto Interno Bruto) pode ficar na marca do 1% de alta. Para evitar um desempenho econômico mais catastrófico, o governo zerou o Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, que incidia sobre o valor dos combustíveis), baixou o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) para fogões, geladeiras, máquinas de lavar, móveis, material de construção e automóveis, além de ter corrigido a tabela do Simples, baixado o IOF para pessoas físicas e incluído novos setores na política de desoneração da folha de pagamentos. De acordo com o ministro Guido Mantega, a renúncia fiscal em 2012 chegou a R$ 45 bilhões.

Ainda assim, o governo contabilizou o pagamento de um débito em atraso relativo à CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido), no valor de R$ 5,8 bilhões, pelo encerramento de um questionamento na Justiça. Além disso, em junho de 2012, houve o recebimento de R$ 6,7 bilhões por conta da consolidação e antecipação de débitos em atraso incluídos no Refis da Crise.

Com informações do portal G1.

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