Até 2016, 75% dos brasileiros estarão na classe média
Classe média maior gera mais consumo e, por consequência, mais oportunidades de negócios.

Até 2016, 75% da população brasileira estará na classe média. A estimativa foi apresentada no Fórum Econômico Mundial de Davos pelo executivo-chefe para América Latina do Itaú Unibanco, Ricardo Villela Marino. A informação teve respaldo do ministro de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri. Segundo ele, nos últimos dez anos, 54 milhões de brasileiros já ascenderam às classes A, B e C. E esse movimento, acredita o governo, deve continuar.

A Secretaria de Assuntos Estratégicos define como classe média as famílias cuja renda per capita está entre R$ 291 a R$ 1.019. No entanto, essa delimitação não corresponde ao que outros países no mundo acreditam ser a classe média: “É uma definição muito arbitrária”, disse o ex-presidente do México Ernesto Zedillo.

Para responder a esta colocação, Neri recorreu a uma antiga crença americana: pertence à classe média quem tem dois carros, dois cachorros e uma piscina.

Ao citar os Estados Unidos, Laura D’Andrea Tyson, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, resolveu falar do caso norte-americano: “A classe média não se recuperou das grandes recessões”.

No Brasil, se somente a classe média fosse um país, ele seria o 23º mais populoso, à frente da Espanha, segundo o ministro Neri.

A ascensão social é importante para investidores e executivos presentes no fórum de Davos porque representa a possibilidade de incremento nos ganhos, diante do crescente número de potenciais consumidores, que são responsáveis pela ampliação dos negócios: principal objetivo do evento na cidade suíça.

Com informações da Folha de S. Paulo.

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