É aguardado para a noite desta quarta-feira, 29, o anúncio do Comitê de Política Monetária (Compom) de redução da taxa básica de juros, Selic. A aposta dos analistas do mercado financeiro é que a taxa caia dos atuais 8% para 7,5%, uma nova mínima histórica.

Segundo a pesquisa Focus, o mercado acredita que haverá ainda mais uma redução da Selic até o final deste ano, chegando a 7,25%. Este seria o décimo corte seguido na taxa básica de juros.

A intenção do Banco Central (BC) é recuperar a atividade econômica do país, que apesar de demonstrar sinais de melhora nas últimas pesquisas, continua em ritmo lento. Com essa decisão, o BC descentraliza suas atenções nos índices da inflação. A meta central de inflação é de 4,5%, com uma variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

De acordo com relatório do banco Itaú, o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre deve mostrar crescimento de 0,5%. Este resultado está acima dos 0,2% do primeiro trimestre, mas ainda não alcança a previsão do Ministério da Fazenda, que é de crescimento de 3% para o ano.

Desde 1986, quando teve início a série do BC sobre a Selic, a taxa não alcançava um dígito. Na época, era de 23,5% ao ano. Ultrapassou os três dígitos – mais de 100% ao ano – no lançamento do Plano Real. Somente em junho de 2009, no segundo mandato do ex-presidente Lula, a taxa atingiu um dígito pela primeira vez, mas vigorou por um período limitado – até meados de 2010. Ela só voltou a ficar abaixo de 10% ao ano em março de 2012, já no governo Dilma.

Hoje a Selic impacta diretamente o consumidor final principalmente com as regras da nova poupança. Com o juro básico em 8% ao ano, os depósitos feitos a partir de 4 de maio deste ano rendem 0,4551% ao mês, mais a variação da taxa referencial (TR). Os depósitos anteriores a essa data rendem 0,5% mais TR.

Com informações do Portal G1.

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