O Banco Central (BC) injetou R$ 213,6 bilhões na economia desde o agravamento da crise financeira internacional. Os números foram divulgados há pouco pelo diretor de Administração do BC, Anthero Meirelles.

Com a redução dos compulsórios (parcela de ativos que os bancos são obrigados a reter), a autoridade monetária gastou R$ 99,9 bilhões desde outubro. As medidas para ajudar as instituições financeiras menores consumiram R$ 41,8 bilhões.

O leilão de dólares das reservas internacionais para exportadores fez o Banco Central injetar R$ 24,4 bilhões na economia. Nessa modalidade, o Banco Central empresta dinheiro das reservas para garantir o crédito para linhas de comércio exterior. A operação, no entanto, não tem impacto nas reservas porque o BC recebe de volta o dinheiro que emprestou.

A venda de dólares à vista consumiu R$ 14,5 bilhões. Ao contrário dos leilões para os exportadores, esse procedimento tem impacto sobre as reservas internacionais.

As operações de swaps cambiais (que representam compra e venda de dólares no mercado futuro) fizeram a autoridade monetária gastar R$ 33 bilhões.

Anthero Meirelles, no entanto, ressaltou que o BC está com as posições zeradas nessas operações. Isso porque as vendas de moeda-norte americana no mercado futuro, que ocorreram nos seis primeiros meses da crise para conter a alta do dólar, foram compensadas pelos swaps reversos (compras futuras de dólares).

Wellton Máximo – Agência Brasil

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