O Banco Central anunciou hoje mais uma mudança nas regras dos depósitos compulsórios recolhidos pelos bancos brasileiros. Os bancos que adiantarem 60 contribuições mensais ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) poderão abater o valor do depósito compulsório (dinheiro que os bancos são obrigados a recolher ao BC) à vista. Segundo o Banco Central, essa é mais uma medida para deixar dinheiro disponível no mercado (dar liquidez) em meio à crise financeira internacional. De acordo com o BC, podem deixar de ser recolhidos até R$ 6 bilhões de compulsório, a partir do próximo dia 29.

A alíquota do FGC é de 0,0125% sobre os depósitos que o BC recolhe das instituições. Por meio do compulsório, os bancos são obrigados a depositar em uma conta no próprio BC parte dos recursos captados dos seus clientes nos depósitos à vista, a prazo ou poupança. Quando o BC reduz o compulsório, libera mais dinheiro para que os bancos possam fazer empréstimos e outras operações.

Hoje, os bancos são obrigados a recolher 42% dos depósitos à vista (dinheiro da conta corrente) feitos pelos seus clientes e depositar o dinheiro em espécie no BC. Esse dinheiro fica parado, sem remuneração, e equivale hoje a cerca de 20% de todo o compulsório recolhido pelo BC. Essa medida não faz parte dos R$ 100 bilhões previstos na programação de liberação integral dos depósitos compulsórios, anunciada no dia 13 deste mês.

Agência Brasil / Kelly Oliveira e FSP

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