A partir desta segunda-feira, 10, boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco. A iniciativa, por enquanto, é válida apenas para documentos com valor superior a R$ 50 mil, mas gradativamente a facilidade se estenderá para faturas com valores menores. A iniciativa é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Conforme cronograma da entidade, a partir de 11 de setembro, boletos com valores entre R$ 2 mil e R$ 50 mil passarão a fazer parte dessa nova normativa. Em 9 de outubro, vencimentos a partir de R$ 500 serão incluídos. Em 13 de novembro, atrasos a partir de R$ 200 poderão ser quitados em qualquer banco. Por fim, após 11 de dezembro, documentos de todos os valores estarão incluídos na nova regra.

Até então, apenas os bancos emissores poderiam fazer a cobrança de um boleto já vencido. Isso causava transtorno aos clientes, que nem sempre tinham relacionamento com o banco ao qual precisavam fazer o pagamento. De acordo com a Febraban, isso ocorre porque o sistema atual dos bancos, ativo há 20 anos, não é integrado.

Agora essa situação está resolvida, mas é preciso fazer a mudança gradual para garantir a efetividade da nova operação, principalmente pelo volume de boletos emitidos. No levantamento da instituição, pelo menos R$ 3,5 bilhões são movimentados por ano a partir desse meio de pagamento.

No cronograma inicial, essa mudança estava prevista para ser implementada em março deste ano, mas precisou ser adiada, de modo a permitir que o sistema estivesse integrado e alimentado pelas plataformas de todos os bancos.

Consumidor ainda pode ter que pagar no banco emissor do boleto

O novo sistema fará o rastreamento por CPF do pagador. Ao efetuar a quitação, o banco rastreará na plataforma, pelo documento do cliente, a pendência em aberto. Se as informações cadastradas forem as mesmas existentes no boleto, a operação poderá ser concluída. Porém, caso haja alguma divergência, será necessário ir até o banco emissor do boleto para fazer o pagamento, já que só ele possui todas as maneiras de fazer as verificações necessárias.

Além das vantagens ao consumidor, os bancos serão beneficiados com uma maior transparência na relação com os clientes, facilidade na gestão dos recebimentos, com a prevenção de inconsistências no pagamento e até o governo perceberá consequências positivas, já que o mecanismo auxilia no controle à lavagem do dinheiro.

Com informações do portal G1.

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