Bolsa Família é o programa social que mais ajuda na economia do país
Versão atual do cartão do Bolsa Família: cada R$ 1 adicionado ao programa converte-se em um incremento de R$ 1,78 no PIB, diz estudo do Ipea. Foto: Divulgação.

O programa Bolsa Família é a iniciativa social de transferência que renda que mais contribui para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas pelo país). É o que revela um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta terça-feira, 15, que faz parte do livro “Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania”, que será lançado no final de outubro.

De acordo com a pesquisa, R$ 1 adicionado ao Bolsa Família converte-se em um incremento de R$ 1,78 no PIB nacional. Quando as famílias beneficiadas consomem algo se utilizando do programa, cada R$ 1 em compras devolve R$ 2,40 à economia, diz o estudo: trata-se do programa social que mais dá retorno à economia brasileira, entre os sete analisados pelo Ipea.

Segundo o presidente do Instituto, Marcelo Néri, o Bolsa Família tem melhor custo-benefício que outros programadas de transferência de renda: “O Bolsa Família gasta pouco e faz muito em redução de desigualdade. O Brasil fez 25 anos em cinco. É o [benefício] mais econômico para fazer a economia girar, em termos de consumo, porque precisa de pouco incentivo para andar muito”, afirmou.

Dados do governo federal indicam que a extrema pobreza – brasileiros que vivem com R$ 70 por mês ou menos – caiu 69,28% em cinco anos, o que fez o país cumprir uma meta de 25 anos estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Atualmente, o Bolsa Família atende a cerca de 13,8 milhões de famílias, ou seja, quase 50 milhões de pessoas. O investimento em 2013 é de R$ 24 bilhões, o que equivale a 0,46% do PIB.

Para chegar a esses resultados, os pesquisadores utilizaram dados do Programa de Orçamentos Familiares (POF) e do Sistema de Contas Nacionais, que contêm informações de produção, remuneração de fatores, tributos indiretos, consumo intermediário e componentes da demanda final. Os outros programas estudados foram os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), do Benefício de Prestação Continuada (BPC), do Seguro Desemprego, do Abono Salarial do PIS/PASEP e os saques do Fundo de Garantia por Tempo e Serviço (FGTS).

Com informações do portal R7 e do jornal O Estado de S. Paulo.

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