Após crise, 28,3% dos chefes de família nos EUA não utilizam serviços bancários.

Os americanos estão preferindo se manter longe dos bancos, de acordo com reportagem publicada no Wall Street Journal. Esse afastamento das atividades bancárias vem acontecendo desde a crise econômica de 2008.

Segundo a publicação, 8,2% dos chefes de família nos Estados Unidos não têm conta em banco. Isso representa quase 12 milhões de pessoas. Em 2009 esse número representava 7,7% da população.

Além dos que não utilizam os serviços bancários, estão 24 milhões de americanos que têm conta bancária, mas não costumam utilizá-la. Estes são definidos como “underbanked”. Somados, os underbanked e os que não têm conta representam 28,3% dos chefes de famílias nos Estados Unidos. Em 2009 eram 25,6%.

Os usuários de cartão de crédito também estão diminuindo. Eles representavam 74% da população em 2009, agora são 67%. Os usuários de cartão de débito eram 78% e hoje são 66%. A quantidade de pessoas com dinheiro na poupança caiu de 72% para 62%.

Pesquisa da consultoria Economática, encomendada pelo jornal O Estado de São Paulo, mostra que a rentabilidade dos bancos norte-americanos cresceu 7,68% no segundo trimestre deste ano. No Brasil, por exemplo, o retorno foi de 11,31%: uma diferença de 47% entre as instituições dos dois países.

Além da redução do número de clientes nos bancos dos Estados Unidos, um fator que contribui para essa diferença nos resultados é a estrutura econômica brasileira. Segundo os especialistas, porém, com a redução dos juros, é uma questão de tempo para a rentabilidade dos bancos nacionais também caírem.

Com informações do Estado de S. Paulo.

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