Segundo ministro Moreira Franco, se a população da classe média fosse um país, seria o 12º mais populoso do mundo. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

A classe média brasileira deve movimentar, somente neste ano, R$ 1 trilhão, segundo dados da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), da Presidência da República. Para chegar a este valor, os técnicos responsáveis pela pesquisa consideram projeções feitas a partir das contas nacionais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este valor será movimentado por 104 milhões de pessoas, o que representa 53% da população total do país. Um aumento de 15% em dez anos, quando esta parcela da população representava 38% dos brasileiros.

O cálculo considera o consumo de produtos e serviços e a utilização do crédito disponível para aqueles que estão inclusos nesta faixa de renda.

No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas pelo país, somaram R$ 4,1 trilhões em valores correntes.

A região que concentra a maior parcela da classe média brasileira é a Sudeste, com 46,1%, seguida da Nordeste (22,2%), Sul (16,4%), Centro-Oeste (8,4%) e Norte (6,9%). Os dados são do instituto Data Popular, que participa do projeto.

Segundo o SAE, pertencem à classe média famílias com renda per capita de R$ 291 a R$ 1.019, dividida em três subgrupos: baixa classe média (renda de R$ 291 a R$ 441 por pessoa), média (de R$ R$ 441 a R$ 641) e a alta classe média (de R$ 641 a R$ 1.019).

Estes dados serão utilizados para discutir políticas públicas para a nova classe média do país. Eles serão apresentados nesta quinta-feira, 20, em Brasília, durante o lançamento do projeto Vozes da Classe Média, do SAE em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A cada dois meses serão divulgados novos estudos.

A importância da classe média para a economia no país se reflete nos números. Se os brasileiros pertencentes a esta classe formassem um país isolado, ele estaria na 18ª posição no ranking das 20 nações com maior consumo do mundo, segundo dados do Banco Mundial. Ainda sob essa perspectiva, segundo o ministro-chefe do SAE,  Wellington Moreira Franco, o país da classe média “seria o 12º mais populoso do mundo, após o México”, compara.

Com informações da Folha de S.Paulo.

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