13/07/2015-  Bruxelas - BÉLGICA,  Líderes da zona do euro chegam a acordo para manter ajuda à Grécia.O presidente do Conselho da União Europeia (UE), Donald Tusk, anunciou nesta segunda-feira (13) que os chefes de Estado da zona do euro alcançaram um acordo que permite negociar e ajudar financeiramente a Grécia. A cúpula emergencial começou no domingo (12), após o fracasso da reunião de ministros de Economia e Finanças do Eurogrupo, entrou pela madrugada e só terminou pela manhã, após quase 17 horas de discussões.
Encontro para decidir a situação da Grécia foi decidido só na madrugada de segunda, por Angela Merkel, Alexis Tsipras, François Hollande e o presidente do conselho europeu, Donald Tusk.

Depois de 17 horas de reunião de cúpula, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, também representante dos países membros no encontro, anunciou, na manhã desta segunda-feira, 13: “Estamos prontos para iniciar as negociações para o resgate. Não haverá Grexit”. O termo é utilizado paradesignar a possível saída da Grécia da Zona do Euro, uma decisão de poderia afetar negativamente a economia europeia e até mundial, além de impactar a população grega em questões como emprego e pagamento das aposentadorias.

O acordo foi unânime entre os participantes. Segundo eles, a Grécia deverá receber um auxílio entre € 82 e 86 bilhões da União Europeia (UE). O primeiro-ministro grego, Alexis Tripras, teria aceitado este valor com a condição de que a participação do Fundo Monetário Internacional (FMI) fosse a menor possível.

Foi decidido que a dívida grega poderá ser suavizada caso o país demonstre crescimento daqui para frente. De acordo com a chanceler alemã, Angela Merkel, em nenhum caso haverá perdão da dívida e as medidas de reestruturação não serão discutidas enquanto o resgate grego não passar pelo primeiro exame de resultados. A comissão europeia também deve promover um plano de desenvolvimento para a Grécia como maneira de compensar as políticas de austeridade dos últimos anos.

Como garantia, o país aceitou criar um fundo de privatizações para recapitalizar os bancos e pagar a dívida. O premiê grego, depois de muita discussão, conseguiu garantir que este fundo, no valor de € 50 bilhões, será mantido na Grécia e não em Bruxelas, como era a ideia inicial dos credores. Alexis Tsipras, com esta mudança, pretende evitar a transferência de bens gregos para fora do país.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que o acordo não foi humilhante para a Grécia. Alguns especialistas, contudo, defendem que, com as decisões, o país perde soberania.

O encontro, que iniciou no domingo e se estendeu até a madrugada desta segunda-feira, aconteceu em Bruxelas e foi o mais longo da história do conselho. O acordo, porém, não está garantido até que o parlamento grego aprove as medidas, o que deve ser decidido nos próximos dias.

Com informações do El País Brasil e do portal G1.

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