O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) aumentou 1,5% de outubro para novembro, segundo informou nesta quarta-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Depois de uma “acomodação”, verificada no terceiro trimestre de 2009, esta é a segunda alta consecutiva do indicador, que passou de 113,7 para 115,4 pontos, o maior nível desde maio de 2008.

De acordo com a pesquisa, o resultado foi puxado pelo item que mede a intenção dos consumidores de comprar bens duráveis.

“O resultado reflete um consumidor satisfeito com a situação atual da economia e das finanças familiares e moderadamente otimista quanto à evolução da economia nos próximos meses”, revela o documento.

Entre os indicadores que compõem o ICC, o Índice da Situação Atual registra a sétima alta consecutiva, marcando 124,3 pontos, o maior nível da série iniciada em setembro de 2005. O Índice de Expectativas retomou o crescimento, passando de 109,4 para 110,7 pontos.

Na passagem de outubro para novembro, o consumidor melhorou a avaliação da “situação econômica local”, que subiu 2,3% no período. A situação foi considerada boa por 19,1% dos entrevistados. Em outubro, a proporção havia sido de 18,1%. Os que avaliaram como ruim em novembro representam 27,4% do total, ante o índice de 28,5%, um mês antes.

O Índice de Confiança do Consumidor da FGV é medido com base na Sondagem de Expectativas do Consumidor feita em mais de 2 mil domicílios, em sete das principais capitais brasileiras. Para realizar a análise, foram coletados dados entre os dias 30 de outubro e 20 de novembro.

Agência Brasil / Isabela Vieira
Edição: Tereza Barbosa

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