Entre os principais problemas do consórcio está a perda do valor de compra. Isso acontece porque o crédito considera um montante de dinheiro, e não o valor do bem. Em uma situação de valorização do imóvel maior do que a inflação, quem participar do consórcio pode acabar perdendo o poder de compra.

Para o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, há ainda outra desvantagem para aqueles que só conseguem ser contemplados no consórcio depois de muitos meses. Segundo ele, o outro problema é “a ineficiência econômica por trás do processo de pagar por algo de que ainda não desfrutamos”.

Para quem já estiver participando de um consórcio, a opção mais simples é usar a carta de crédito defasada para dar entrada e utilizar outras reservas disponíveis, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo.

Cerbasi ainda salienta que é necessário tomar cuidado. Para o consultor, o consórcio não deve ser considerado um tipo de investimento, já que existem outras formas mais seguras de investir. “Seria mais eficiente poupar por meio de aplicações programadas ou previdência”, recomenda.

De acordo com o especialista em crédito imobiliário Marcelo Prata, é preciso prestar atenção para não ficar no prejuízo. “Se a pessoa planejava comprar um imóvel com uma carta de R$ 200 mil e hoje ele vale R$ 400 mil, talvez seja o caso de comprar um imóvel de padrão inferior e alugar”, aponta.

Assim, o consorciado pode usar o bem como fonte de renda para pagar as parcelas restantes do consórcio.

Com informações da Folha.com.

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