O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, afirmou nesta quinta-feira, 17, que não haverá diminuição do número de fiscalizações nos municípios devido ao corte de verbas de R$ 50 bilhões anunciado pelo governo na última semana. “Não haverá diminuição, entretanto, infelizmente, não poderemos ampliar a quantidade de cidades fiscalizadas”, afirmou Hage.

Ao comentar o corte, Hage afirmou que todos os integrantes do governo entendem essa necessidade, mas que, “agora, cada ministro em cada área só tem a lamentar”. Segundo ele, o principal impacto da medida na CGU será a impossibilidade de realizar novos concursos. “Mais importante que despesa discricionária, em custeio e investimento, é a impossibilidade de realização de concursos”, afirmou o ministro, que destacou o fato de vários servidores estarem deixando o órgão para ingressar em outras carreiras públicas que pagam mais.

Segundo Hage, o corte adiará a realização de concursos públicos para contratação de 300 auditores. “No máximo, conseguiremos a autorização neste ano para realizar o concurso no primeiro semestre do ano que vem”.

Mesmo sem falar no valor do corte que atingirá a CGU, o ministro afirmou que uma das formas de o órgão economizar é o aperfeiçoamento do processo de informatização da fiscalização. “O cruzamento de dados online pode dispensar a necessidade de funcionários estarem no local apurando in loco, o que resulta em economia”.

Confira no podcast a entrevista com o ministro Jorge Hage:

Texto: Débora Zampier / Agência Brasil
Áudio: Leandro Martins / Agência Brasil

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