Com o crescimento de 1,5% de janeiro para fevereiro deste ano – depois da expansão de 1,2% no mês anterior – a produção industrial brasileira voltou ao um nível próximo ao de maio de 2008, período que antecedeu a crise financeira internacional. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil (PIM-Brasil), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 27 ramos pesquisados, 15 apresentaram crescimento de janeiro para fevereiro.

Destaque para a indústria farmacêutica (15,9%), seguida pelas de edição e impressão (7,0%) e de máquinas para escritório e equipamentos de informática (15,0%) – setores que haviam registrado queda na produção de dezembro para janeiro, de -6,4%, -5,0% e -6,8%, respectivamente.

O IBGE também destacou as contribuições positivas de metalurgia básica (3,0%), máquinas e equipamentos (2,1%) e outros produtos químicos (1,5%).

As principais pressões negativas foram registradas nas áreas de refino de petróleo e produção de álcool (-2,3%), vestuário e acessórios (-8,6%) e produtos de metal (-3,2%).
Ainda tendo como base a comparação com o mês anterior, em fevereiro os bens de consumo semiduráveis e não duráveis (2,4%) tiveram o maior crescimento entre as categorias de uso e o terceiro resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 4,5%.

O IBGE informou, ainda, que a produção de bens de capital avançou 1,7%, após ter ficado praticamente estável nos dois últimos meses (0,1% em dezembro de 2009 e -0,1% em janeiro deste ano); enquanto o setor de bens de consumo duráveis (0,7%) ficou positivo pelo segundo mês consecutivo.

Nielmar Oliveira / Agência Brasil
Edição: Talita Cavalcante

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