A taxa de desemprego diminuiu em dezembro último, passando de 13,2% (novembro) para 12,5% da População Economicamente Ativa (PEA). Foi a menor variação desde 1998, quando teve início o levantamento. O total de desempregados foi estimado 2,532 milhões de pessoas, 135 mil abaixo do verificado em novembro.

Os números são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade). Realizada em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Belo Horizonte, Porto alegre, Salvador, Recife e Distrito Federal).

A região metropolitana de São Paulo foi a que registrou a maior queda no desemprego (-7%), seguida de Porto Alegre (-6,0%); Distrito Federal (-5,2%); Salvador (-4,5%), Recife (-1,1%) em Belo Horizonte não houve alteração, com a taxa permanecendo em 9,8% da PEA.

O nível de ocupação ficou 0,9% maior, resultado considerado “atípico” para o período, pelos analistas econômicos do Dieese/Seade. Foram criados 159 mil empregos e 24 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho. Com essas vagas, o total de empregados aumentou para 17,6 milhões de pessoas.

O crescimento do emprego foi maior na região metropolitana de Salvador (1,6%), seguido por Porto Alegre (1,2%), São Paulo (1,1%), Recife (0,4%), Distrito Federal (0,3%) e em Belo Horizonte, a taxa de ocupação permaneceu estável.

As maiores chances de contratação foram criadas pelo setor da indústria (74 mil), o que representou um aumento de 2,9%. No setor do comércio foram abertos 59 mil postos de trabalho, 2,1% mais do que em novembro, e no de serviços, 20 mil vagas, 0,2% acima do período anterior. Em outros setores, houve alta de 0,4% com 6 mil empregos.

Segundo o levantamento, o rendimento médio dos ocupados em novembro aumentou 0,8%, calculado em R$ 1.235,00 e dos assalariados 0,7% com R$ 1.302,00.

O resultado divulgado pelo Dieese/Seade é diferente dos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho (Caged), em função da diferença da metodologia adotada para calcular o índice de desemprego.

Agência Brasil / Marli Moreira
Edição: Tereza Barbosa

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