A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, projetou ontem, terça-feira que, entre janeiro e março, a economia brasileira passará por momentos “difíceis”. Ela evitou falar em recessão técnica, situação em que há desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) por dois trimestres consecutivos, mas disse que o Brasil já sofreu um “impacto violento” com a queda de 3,6% no 4º trimestre do ano passado, representando o maior recuo da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 1996.

No acumulado do ano, o crescimento do PIB chegou a 5,1% quando comparado com 2007, graças ao forte desempenho dos três primeiros trimestres do ano passado.

“Este primeiro impacto foi violento, sem sombra de dúvidas. Esperamos três meses ainda difíceis, um pouco ainda melhores que outubro, novembro e dezembro, mas ainda difíceis”, declarou a ministra, mantendo o discurso do governo de que o Brasil tem “todas as condições para enfrentar esta crise”.

“(O Brasil) Terá uma retomada maior no segundo semestre”, ressaltou o chefe da Casa Civil. Mais cedo ela havia afirmado que o governo já esperava um “choque” na produção brasileira e o conseqüente resultado negativo do PIB no 4º trimestre, atribuindo o mau desempenho no período à desova de estoques, à crise de crédito e ao temor, “muitas vezes injustificado”, de alguns setores da economia.

Laryssa Borges / Terra.com / Agência Brasil

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