Os efeitos da crise financeira internacional terão reflexo na economia brasileira a partir do último trimestre deste ano. A avaliação consta do Boletim Regional do terceiro trimestre deste ano feito pelo Banco Central, e divulgado ontem (7), com a análise do desempenho das regiões brasileiras e as perspectivas para os próximos meses.

De acordo com o documento, a crise tem mais impacto na escassez de crédito, “que vem se constituindo em canal relevante para a sustentação do crescimento interno”, e na queda no desempenho das exportações, por causa do recuo nos preços das mercadorias com cotação internacional (commmodities).

O documento destaca que “o dinamismo da demanda interna continuou sustentando a atividade econômica no trimestre encerrado em agosto”.

Houve expansão trimestral das vendas no varejo em 25 das 27 unidades da Federação, sendo que em treze delas foi sensível a aceleração no ritmo de crescimento. O aquecimento de vendas propiciou expansão da massa salarial, crescimento de emprego e crédito satisfatório até o último trimestre, de acordo com o BC.

O Boletim Regional do BC enfoca o incremento das importações de bens de capital (máquinas e equipamentos para a indústria)que ocorreu de forma generalizada em todas as regiões, indicando ampliação e modernização do parque produtivo.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou 187% a mais de recursos nos oito primeiros meses do ano para a Região Norte, 78% para o Nordeste e 93% para o Centro-Oeste em relação a igual período do ano passado.

Agência Brasil / Lourenço Canuto

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