Os economistas ouvidos pelo Banco Central aumentaram a previsão de desaceleração da economia brasileira neste ano de 0,19% para 0,30%, de acordo com a pesquisa semanal Focus, do Banco Central. O número está abaixo das previsões do governo, que espera um crescimento de 2% para o PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país).

A pesquisa também mostra uma piora na previsão para o desempenho da indústria neste ano, de -3,06% para -3,56%. Com a desaceleração da economia, os economistas também reduziram as previsões para a inflação. A expectativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como meta para o BC, caiu de 4,26% para 4,25%. A meta de inflação é de 4,5%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância (teto da meta). Em relação a outros índices de inflação, a expectativa do mercado para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) caiu de 3,03% para 2,41%; o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) passou de 2,71% para 2,22%. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica), de 4,37% para 4,36%.

Foram mantidas as previsões para o câmbio e os juros. A previsão para o dólar no fim deste ano ficou em R$ 2,30. Já a taxa básica de juros (Selic) deve cair dos atuais 11,25% ao ano para 9,25% ao ano até o final de 2009. A previsão para o saldo da balança comercial subiu de US$ 14,5 bilhões para US$ 15 bilhões.

A expectativa para o déficit em conta corrente neste ano caiu de US$ 22,60 bilhões para US$ 21,10 bilhões. A estimativa de investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 22 bilhões. A previsão para a relação dívida/PIB ficou em 37%.

Folha Online

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