O Brasil deve gerar 1,5 milhão de empregos neste ano de acordo com especialistas que participaram nesta segunda-feira, 20, do seminário “Competitividade – o Calcanhar de Aquiles do Brasil”, em São Paulo. A previsão se deve ao aumento na demanda do setor de serviços, que deve intensificar o consumo de bens industriais.

Outro fator que colaborou para o otimismo dos especialistas foram os dados de julho do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, que apontaram um crescimento no número de carteiras assinadas acima das projeções do mercado.

Para o presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FecomercioSP, José Pastore, apesar das expectativas positivas, existe uma preocupação quanto a redução da capacidade de investimentos na indústria, que pode prejudicar os resultados no ano que vem.

Mas diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), Clemente Ganz Lucio, acredita que essa falta de capacidade de investimentos apontada por Pastores pode ser contornada com a alta na produtividade. “Os ganhos de produtividade trazem aumentos nos salários, maior oferta, maior consumo e criam um círculo virtuoso”, defende.

O ex-ministro do Trabalho e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Walter Barelli, afirma que o impacto na geração de emprego nas indústrias com a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) nos setores automotivo e de linha branca ainda não podem ser avaliados. “É certo que isso gerou consumo, mas para saber se as medidas puxaram as vendas de estoques ou geraram produção, isso só quando elas acabarem”, afirmou.

Com informações do Estado de S. Paulo.

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