As manhãs ficam mais escuras, as noites chegam mais cedo, o frio aumenta e os dias passam a ter aquele tom mais cinzento. A chegada do inverno é prenúncio de uma pergunta que assusta muita gente: O que fazer com as crianças?

Com o encerramento do primeiro semestre do ano letivo, vem o recesso escolar no ensino fundamental e médio e nas universidades também. A data e a duração das chamadas “férias de julho” ou “férias de inverno” dependem do lugar do Brasil e de cada escola, mas, com certeza, com o período ocioso (que pode ser de uma semana até um mês), é preciso se planejar.

Alguns pais tentam conseguir folga no trabalho para passar um tempo com a família, outros correm para conseguir babás, colônias de férias, acampamentos e outras atividades para ocupar o tempo das crianças. Mas mesmo quem não tem filhos às vezes escolhe o período para fazer um roteiro de inverno e viajam para dentro ou para fora do país. O período é o segundo mais movimentado no calendário do turismo brasileiro, perdendo apenas para o fim de ano, durante as festas.

A partir do dia 1º de julho, agências de turismo lançam a operação de férias. De acordo com a CVC, a oferta de produtos deste ano será 25% maior que a do ano passado e a estimativa é de que por volta de 1.700 voos decolem ao longo do mês, a maioria para dentro do país. Segundo o site Trivago, um comparador de preços de hotéis e viagens turísticas, a cidade mais procurada é Gramado (RS) e os EUA é o país que mais atrai turistas brasileiros nesta época.

Ainda de acordo com esta pesquisa, a maior concentração de reservas é na segunda semana do mês, a partir do fim de semana do dia 6, e a média de gastos diários é de R$ 360 por noite em acomodações. Dos viajantes cadastrados no site, 52% gastarão mais nas férias deste ano do que no ano passado e 45% deve permanecer nos destinos entre 7 e 10 dias.

Engana-se, contudo, quem pensa que os tradicionais destinos frios na região Sul, regados a fondue e vinho, são os únicos que receberão turistas, nesta época. De acordo com o levantamento do site, destinos com praia, principalmente na região Nordeste, estão em alta para o meio do ano. Depois de Gramado, as maiores procuras são pelo Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Natal (RN).

A atividade turística, seja onde for, movimenta milhões na nossa economia, principalmente através do setor de serviços, representado por restaurantes, hotéis, pousadas e passeios.

Exterior

Mesmo que a maioria absoluta busque por destinos dentro do Brasil, com a baixa no preço das passagens internacionais, muitos brasileiros optam pelos pacotes para outros países. Para driblar a alta do dólar, além dos EUA, existem destinos badalados na própria América Latina e na Europa.

Economistas aconselham utilizar dinheiro vivo nas transações para não ter surpresas desagradáveis na volta para casa, mas também alertam para não comprar tudo de uma vez e buscar momentos de estabilidade no câmbio entre o real e a moeda norte-americana.

Colônia de férias

Os pais que querem aproveitar o período para descansar até mesmo das crianças ou que não conseguiram uma folga do trabalho, no período, podem procurar opções de colônias de férias para os filhos. A oferta desse tipo de acampamento pode ser encontrada normalmente nas próprias escolas, em escolas de inglês, como benefício de algumas empresas, em negócios especializados nisso ou até em locais como museus.

Mas, como esta é uma opção bastante concorrida, é preciso planejamento para garantir as vagas. Normalmente as inscrições se encerram uma ou duas semanas antes do início do recesso, então é bom garantir.

A busca de opções do que fazer nas férias pode apontar para a tradicional região Sul em busca dos prazeres do inverno, para o Nordeste, fugindo do frio, ou até mesmo para um pacote de viagem internacional. Seja qual for a escolha, o mês de julho é um dos que mais movimenta o setor de serviços e comércio relacionado ao turismo.

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