Os cerca de 25 mil trabalhadores que usaram o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar ações da Petrobras injetaram R$ 423,7 milhões na petrolífera. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (27) pela Caixa Econômica Federal.

De acordo com o banco, que administra os recursos do FGTS, o investimento somou R$ 423.757.321 pertencente a 25.544 trabalhadores. Como cada empregado pode ter mais de uma conta no FGTS, o total de contas que participaram da capitalização da Petrobras foi de 31.273.

A operação, ressaltou a Caixa, envolveu a participação de 25 administradoras e 46 fundos mútuos de privatização. No momento, os valores aplicados estão retidos. Somente na quinta-feira (29), data da liquidação da oferta, o dinheiro será repassado à Bolsa de Valores de São Paulo.

Só puderam participar da capitalização da Petrobras os trabalhadores cotistas do Fundo Mútuo de Participação (FMP) que haviam comprado ações da empresa em 2.000. Eles tiveram preferência na oferta pública para aumento do capital social da petrolífera, mas só puderam investir até 30% do saldo do FGTS ou a proporção necessária para manter o nível de participação na companhia, prevalecendo o menor valor.

Por causa desses limitadores, informou a Caixa, foram pedidos R$ 563,3 milhões, mas liberados R$ 423,7 milhões, 75% do que os trabalhadores estavam dispostos a investir na Petrobras. O dinheiro terá de ficar pelo menos um ano aplicado nas ações da estatal. Somente depois dessa carência, o trabalhador poderá retirar o investimento e retorná-lo à conta do FGTS.

Wellton Máximo / Agência Brasil
Edição: Rivadavia Severo

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