FMI afirma que Bolsa Família reduziu a pobreza a nível histórico
O FMI destacou o custo-benefício do programa Bolsa Família. Segundo a instituição, os custos fiscais são menores que 0,6% do PIB anual do país. Foto: Divulgação.

O relatório anual do Fundo Monetário Internacional sobre a economia brasileira destaca, entre outros aspectos, a eficiência dos programas sociais Bolsa Família e Brasil Sem Miséria. Segundo a instituição, estes programas reduziram a pobreza a nível histórico.

No documento, divulgado no início do mês, a instituição ressalta os baixos custos de aplicação de ambos. “Apesar de seu grande alcance, os custos fiscais são menores que 0,6% do PIB anual”, afirma o estudo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor médio recebido por cada grupo familiar é de R$ 77 mensais.

O FMI salienta também o resgate de 22 milhões de pessoas da extrema pobreza a partir do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, em 2011.

Outros pontos importantes do relatório falam do aumento do número de famílias beneficiadas na última década, de 3,6 milhões para 14 milhões (o equivalente a quase um quarto da população) e das condicionalidades para a inclusão de famílias no programa. Além da matrícula obrigatória das crianças em idade escolar em uma instituição de ensino, para participar, é necessário que todas as crianças e adolescentes sejam vacinadas e bem nutridas e mantenham uma frequência mínima escolar. Também são necessários cuidados básicos como o pré e pós-natal das mulheres do grupo.

Natalidade e PIB

Dados divulgados em março pela Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE apontaram para uma diminuição dos índices de natalidade entre os beneficiários do Bolsa Família (-15,7%), ficando maior, inclusive, que a média do resto da população (-10,7%).

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) já havia destacado os benefícios econômicos destes programas sociais em 2013. De acordo com pesquisa da época, a cada R$ 1 gasto com o Bolsa Família, R$ 1,78 é adicionado ao PIB. Isto acontece por conta do aumento de consumo entre os beneficiários.

Com informações do Valor Econômico e do jornal O Globo.

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