O grupo dos 20 países com as economias mais desenvolvidas do mundo (G20) se comprometeu a evitar medidas de desvalorização competitiva das moedas nacionais para que não ocorra uma “guerra econômica” a nível global. A decisão foi tomada durante o último dia de reunião do grupo, no sábado, 16, em Moscou, capital russa.

Para o ministro britânico das Finanças, “o mundo não deveria voltar a cometer o erro de usar as moedas como instrumentos de uma guerra econômica”. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, admitiu que existe uma preocupação com relação ao câmbio, mas descartou uma “guerra de moedas”.

A China vinha sendo acusada de manter a sua moeda, o iuane, artificialmente baixa para favorecer as exportações. O Brasil foi um dos países que denunciou esse comportamento, e mais adiante ganhou o apoio dos países europeus, que sustentam que o euro é muito forte e estaria atrasando a saída da crise.

Para que uma onda de desvalorizações artificiais não ocorra em todo o mundo, o grupo dos sete países mais ricos do planeta (G7) afirmou na última terça-feira, 12, que é preciso deixar que o mercado fixe por si só as taxas de câmbio.

O ministro russo, Anton Siluanov, sustentou que “deve-se tomar medidas para aumentar a competitividade de nossas economias, mas os governos têm que evitar a manipulação das moedas”.

Na ocasião, o G20 também disse que vai modificar o sistema fiscal internacional para que as multinacionais não tenham ferramentas para evitar o pagamento de impostos.

Com informações do portal G1.

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