Reajuste pode ser solução para Petrobrás evitar novos prejuízos. De abril a junho deste ano, a estatal acumulou US$ 1,3 bilhão de perdas. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil.

A redução no preço das tarifas de energia elétrica para residências e indústrias será anunciada amanhã, 11, pela presidenta Dilma Roussef. A notícia foi incluída no pronunciamento oficial pelo Dia da Independência, transmitido na véspera do feriado pela TV. Essa redução na energia permite ao governo aumentar o preço da gasolina, sem reajuste há quase oito anos.

No fim de junho deste ano, a Petrobrás aumentou o preço do combustível em 7,4%, mas a medida não trouxe reflexos ao consumidor porque o governo zerou a alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), um tributo sobre o combustível. Como a Petrobrás importou mais de US$ 6 bilhões em combustíveis de janeiro a julho deste ano, comprando gasolina a preço de cotação internacional e vendendo a preços domésticos, a estatal acabou registrando prejuízo de US$ 1,3 bilhão de abril a junho deste ano.

Para evitar mais prejuízos, o congelamento de preços dos combustíveis não poderá ser mantido. Como não há mais como mexer no Cide, o governo terá que reduzir outro tributo, ou aumentar o preço na bomba, pressionando a inflação.

Segundo analistas do mercado, qualquer medida de aumento no preço do combustível não será tomada este ano para não pressionar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), evitando impactos na inflação oficial. Segundo os técnicos, um reajuste nas bombas seria possível somente em 2013, que não causaria muitos impactos negativos na inflação. Com expectativa de aceleração da economia para ano que vem, consequência das medidas tomadas ao longo deste ano – como a redução no preço das tarifas de energia elétrica – o mercado deve produzir mais, baixando os preços e abrindo espaço para novos reajustes.

Com informações do Estado de S. Paulo.

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